Lá está Portugal. Só falta dizer que os mentirosos cavalgaram essa dívida nas costas dos portugueses depois de 2007 para acudir a bancos, a outros amigalhaços e com todas as medidas ditas de austeridades, de facto, medidas destinadas a enriquecer alguns e a empobrecer muitos mais.
O Banco Europeu, o BCE, a União Europeia, os governos, podiam ter optado por dar 7 614 € a cada cidadão dos países da UE. Dessa forma teriam dado um grande impulso à economia, pois as pessoas fariam uso desse dinheiro para consumir, animando a economia; mas preferiram doá-lo aos bancos, aos muito ricos, ao 1%. O resultado, alguns muito mais ricos, o número desses nababos cresce, todos os outros se encontram mais ou menos na amargura. As lutas sociais sucedem-se, algumas muito vincadas, como em França com os coletes amarelos.
E, também, os que nada beneficiaram estão ainda a pagar, como se vê, por exemplo, no salto as rendas do ano passado para este.
Como se lê a primeira quantia, dois biliões e e seiscentos mil milhões de euros? É tão grande, de outro mundo, simplesmente inimaginável para o comum dos mortais.
Os dados mostram que Portugal é dos paises onde os apoios sociais menos contribuem para diminuir a pobreza; infelizmente assim é, como resultado também da gritaria imensa que se faz contra alguns desses apoios.