Mortalidade Infantil - Crianças com Menos de 5 Anos
Em Portugal, morrem 4 crianças com menos de 5 anos por cada 1000 nados-vivos; não é mau, mas é possível fazer melhor e esperemos que seja isso o que aconteça.
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Em Portugal, morrem 4 crianças com menos de 5 anos por cada 1000 nados-vivos; não é mau, mas é possível fazer melhor e esperemos que seja isso o que aconteça.
É uma surpresa, mas Portugal tem das mais elevadas taxas de mortalidade materna na União Europeia; por cada 100 mil nascimentos morrem 10 mães.
Portugal é dos países onde os mais pobres menos acesso têm ao rendimento nacional, ou seja, são marginalizados e pouco reconhecidos na sociedade, uma vez que o nível de rendimentos, a quantidade de dinheiro que se tem, é o testemunho o reconhecimento social que a sociedade atribuí a cada um.
O Banco Mundial reconhece que a economia portuguesa cresceu 2,7% em 2017, o que significa que 17 países da União Europeia tiveram melhores resultados do que nós.
O Banco Mundial atesta igualmente que, por habitante, a taxa de crescimento do PIB por habitante superou a taxa de crescimento médio indicada no gráfico anterior. O que implica que a taxa de crescimento da economia foi superior à taxa de crescimento da população.
É positivo, é assim que deve ser; embora, no caso português, o movimento da população deva merecer uma atenção mais cuidada...
O rendimento nacional bruto -RNB- é outra das formas de medir o tamanho da Economia; é o mesmo que o Produto Interno Bruto -PIB- embora na ótica dos rendimentos gerados. É o indicador usado pelo Banco Mundial.
De acordo com ele, a economia portuguesa é a 14.ª maior na União Europeia, o que não é famoso.
Menos bem ainda é quando se calcula o rendimento nacional bruto por habitante, que indica que parte do rendimento é que corresponde a cada português, se o mesmo fosse repartido equitativamente.
Aí, a posição de Portugal é a 16.ª, desce relativamente à posição anterior, o que indica, julgo, que a economia portuguesa é menos efetiva do que outras, menos desenvolvida tecnologicamente, logo com uma capacidade inferior de gerar riqueza e rendimentos.
Os portugueses, enquanto nação, precisam de fazer bem contas á vida, porque senão...
Os países da União Europeia que não aderiram à moeda única, o Euro, conservando a sua própria moeda, têm-se desenvolvido mais rapidamente do que Portugal. Também em relação a esses países Portugal está a divergir.
Assim, em 1995, o Produto Interno Bruto de Portugal era equivalente a 50,49% da média do PIB dos países que não adotaram o Euro; em 2017 essa percentagem tinha caído para 41,77%.
Entre os países que mantêm a sua moeda nacional, a União Europeia faz uma distinção entre os "países não pertencentes à zona euro" (Bulgária, Croácia, Hungria, Polónia, República Checa; Roménia, Suécia) e os "países que optaram por não participar no euro", (Dinamarca e Reino Unido). Os gráficos supra consideram todos os 9 países como não pertencentes à zona euro. O que se segue, refere-se apenas aos primeiros sete países, não incluindo, por isso, nem a Dinamarca, nem o Reino Unido.
A foto da evolução da economia que se obtém é diferente. Mas, desde 2011, esses países ultrapassaram também Portugal no ritmo de crescimento da economia e vão alargando o fosso. O gráfico parece autorizar a conclusão de que esses países, dispondo da sua moeda própria - isto é, sendo eles a definir a sua política monetária - ultrapassaram mais rapidamente e melhor a crise que a todos afetou.
Pode-se ir um pouco mais além e eliminar a influência da economia sueca desse grupo de países. Nesse caso, a imagem da relação que se obtém entre a média da economia dos países restantes com a portuguesa é a que se observa no gráfico seguinte. Como se verifica, num movimento quase simétrico, estão a reduzir a distância que tinham para a economia portuguesa, ou seja, desenvolvem-se mais, o que é nítido principalmente nos anos mais recentes....
Altos responsáveis deste país chegaram a afirmar que Portugal estava no "pelotão da frente da União Europeia." As coisas que não se dizem. A verdade é que a nossa economia nunca alcançou os 2/5 da média da UE, embora lá tenha andado perto em 2009. É certo, em 31 anos registou-se uma apreciação que não é de desprezar, uma subida de quase 10 pontos percentuais. Mas muito pouco relativamente ao necessário, e para piorar, entrámos em divergência desde 2011, ligeiramente atenuada nos dois anos mais recentes, e hoje a nossa economia representa menos na UE do representava em 1997, um recuo de 20 anos!
Uma das justificações dadas para o abandono da moeda nacional e a adesão ao euro foi a de que, desse modo, Portugal estaria no "centro da construção europeia"!
Bom, dezoito anos depois, o balanço que se pode fazer com base nos dados é o seguinte: a economia portuguesa pouco se aproximou da média da economia da zona euro; partindo de 33,48%, o máximo que conseguiu foi alcançar os 34,65% da média da zona euro; na prática, tudo na mesma; com a agravante de ter começado a divergir fortemente a partir de 2011; é certo, desde 2015 verifica-se uma ligeiríssima recuperação; mas ainda nem sequer se alcançaram os valores do ano 2000, isto é, a economia portuguesa representa menos hoje no interior da zona euro do que representava quando se iniciou o processo de adesão/circulação dessa moeda.
Anda todo mundo espantado com o comportamento do presidente dos EUA, Donald Trump; que é explicado pelas idiossincrasias da sua personalidade.
Talvez, mas os dados apontam para razões mais profundas, concretamente para a perda de importância relativa da economia americana no mundo, que, em 1960, representava mais de 40% da economia mundial e, em 2017, apenas 24%, um trambolhão de 16%.
Mais inquietante ainda para Washington é o facto de ter surgido um competidor direto, a China, quando há 57 anos não existia nenhum.
Os EUA continuam a ser a maior economia do mundo, pelo método de cálculo do Banco Mundial, mas não se sentem seguros, daí a guerra que iniciou contra tudo e contra todos, particularmente a China.
Portugal não faz parte de grupo dos maiores, está em 47.º lugar, o que não é mau a nível global, mas podíamos estar melhor.
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