O Rendimento Médio
O rendimento médio das famílias portuguesas, e de cada português individualmente, mantém-se inferior aos médios da OCDE.
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O rendimento médio das famílias portuguesas, e de cada português individualmente, mantém-se inferior aos médios da OCDE.
Portugal tem a 5.ª eletricidade mais cara da União Europeia para as famílias. O que se deve aos impostos e às taxas, pois sem a carga fiscal ficaria das mais baratas.
Na União Europeia, e mais uns quantos países, Portugal é detentor da nada invejável 3.ª carga fiscal (impostos + taxas) mais pesada sobre o preço médio da eletricidade doméstica. Somente na Alemanha e Dinamarca se paga mais. Como são impostos indiretos resultam mais injustos, pois são iguais para os mais possidentes e para os menos.
Portugal deu um grande salto na formação superior da sua população, dos seus jovens, depois do 25 de Abril de 1974.
Mas ainda continua abaixo da média da OCDE.
E, talvez pior, não aproveita devidamente os quadros que forma, com tanto esforço das famílias e do Estado. A prova, a emigração de jovens formados e outros que conseguem emprego mas em atividades não conformes com a preparação académica que alcançaram.
O Rendimento real bruto disponível de cada família portuguesa não chega aos 80% do rendimento da União Europeia; o 14.º lugar é o nosso...
"As famílias portuguesas pagam os preços de electricidade mais elevados da Europa (tendo em conta o poder de compra)." Ricardo Paes Mamede
Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que o rendimento familiar disponível médio foi de 18396 € em 2016, melhor do que em 2015 (+ 2,4%), mas ainda inferior ao valor alcançado em 2009 (- 338 €).
Em termos de rendimento, o mais importante não é o montante das notas e moedas que se aufere, mas sim os bens e serviços que se consegue comprar com elas, o denominado rendimento real ou poder de compra.
Efetuando a comparação por este indicador – o poder de compra calculado com base nos preços de 2016 – confirma-se a melhoria em relação a 2015, embora numa dimensão menor.
Ao mesmo tempo que se constata a enorme diferença para o rendimento real de 2009 (- 2060€). É certo, desde 2013 que há uma recuperação, apesar disso, o poder de compra em 2016 é inferior em 10% ao de 2009.
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