O mundo que se revela
É indiscutível, as redes sociais, privadas e ditas independentes, são, afinal, ferramentas do governo dos EUA. Isso coloca todos os países ante a necessidade de construir as suas próprias redes sociais, para garantirem a sua independência e soberania também nesse domínio. A China já o fez, tão criticada que foi por isso. Outros países o estão a fazer também. O processo é anterior ao conflito na Ucrânia, mas este constituiu-se como um enorme factor de aceleração de todas as mudanças.
Os esforços dos EUA para se manterem como o país dominante a nível mundial são inglórios. Os EUA serão sempre um grande país na cena internacional, mas deixarão do dominar como aqui o faziam. Esta é a epoca histórica em que vivemos. Momemto perigoso. Não é inédito. Foram precisas duas guerras mundiais para que a Inglaterra deixasse de desempenhar o papel principal. Hoje essa possibilidade não existe. Mas a hipótese da catástrode nuclear não está excluída.
É difícil de saber quem toma as decisões em Washington. Não param de dar tiros nos pés. Roubar a riqueza dos outros é o método pirata que a Inglaterra usou para enfrentar Espanha e a França. Isso funcionou em séculos passados. Hoje apenas está a acelerar o fim do domínio do dólar, que tantas vantagens tem trazido aos EUA,
Para os gastos com armar nunca falta dinheiro.