Mortes na estrada
São muitas em Portugal, mais do que a média da UE. A sociedade automóvel tem inegáveis confortabilidades, mas também uma fatura pesada.
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São muitas em Portugal, mais do que a média da UE. A sociedade automóvel tem inegáveis confortabilidades, mas também uma fatura pesada.
O 'grande' Alentejo surge como a segunda região de maior sinistralidade rodoviária na União Europeia.
Em Portugal, a morte de condutores em acidente rodoviário acontece quase na mesma proporção nas áreas urbanas e nas áreas não urbanas, com ligeira preponderância para estas últimas.
O que diferencia drasticamente o nosso da generalidade dos países da União Europeia, onde a maioria das mortes de condutores ocorre em acidentes nas zonas não urbanas.
Em Portugal, ao contrário do que sucede na maioria dos países europeus, mais de metade dos acidentes rodoviários mortais ocorre no interior das áreas urbanas. Más estradas, ausência de passeios, sinalização defeituosa, condução imprudente e desrespeitosa, veículos em más, falta condições, pouco cuidado dos peões..., claramente, urge uma atenção maior a toda essa problemática, que nos faz diferentes do resto da Europa.
Quase metade das vítimas mortais de acidente que ocorrem nas zonas urbanas em Portugal são idosos.
Já fora das áreas urbanas, diminuí a parte das mortes das pessoas idosas e aumentam as mortes em todas as outras faixas etárias.
Os dados não deixam dúvidas, mais de metade das vítimas mortais em acidentes rodoviários tem 50 ou mais anos.
É assim no nosso país e no resto dos países europeus indicados, de uma forma geral.
Hoje, principalmente a partir de certas idades, a renovação da carta está sujeita a condições mais apertadas. Claro, para pessoas de idade avançada não é fácil sujeitarem-se a certas restrições. Mas parece ser o mais adequado a fazer.
Por grupos etários, verifica-se que a mortalidade é particularmente virulenta no grupo dos jovens. Sem dúvida, a inexperiência e o gosto pelo risco, próprio da juventude. desempenham aqui algum papel. Vidas que se vão, quando ainda estão a desabrochar.
Aqui também, o exemplo de Portugal não é bom, embora hajam casos mais sinistros.
Portugal é dos países com a sinistralidade rodoviária mais elevada no seio da União Europeia. São demasiadas as mortes nos acidentes de trânsito.
Em 2017, as fatalidades em acidentes rodoviários diminuiram 31% relativamente a 2010, em Portugal; um dos desempenhos mais positivos ao nível da União Europeia.
Os dados da Prevenção Rodoviária Portuguesa mostram que morre um peão de 3 em 3 dias, aproximadamente, que mais de um é ferido gravemente e mais de 13 são feridos ligeiros por dia (2016). Uma guerra aberta, felizmente a esmorecer; no entanto, há conflitos no mundo que não provocam tantas casualidades diárias.
Os idosos são as principais vítimas mortais ou gravemente feridas, atropelar peões é uma caça ao velhinho. Nos feridos leves, ao contrário, os maiores atingidos são crianças, adolescentes e jovens.
"A maioria dos atropelamentos ocorre durante o dia, nos momentos com maior fluxo de trânsito. No entanto, os atropelamentos que acontecem à noite e madrugada tendem a ter consequências mais graves. Os dados da Figura 5 mostram este facto: entre as 21 horas e as 6 horas da manhã registaram-se apenas 8,8% dos peões feridos leves, mas 14,1% dos feridos graves e 21,8% das vítimas mortais."
O automóvel ligeiro é o principal instrumento de agressão; contudo os danos mais severos são provocados por veículos pesados. "os automóveis pesados são os que provocam danos mais severos nos peões que atropelam. De facto, dos peões atropelados por veículos pesados entre 2010 e 2016, 9,9% morreram e 13,7% ficaram gravemente feridos – percentagens bastante superiores às observadas nos outros veículos."
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