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A população portuguesa, juntamente com a búlgara, é a segunda mais envelhecida da União europeia. Tempos houve em que estava entre as mais jovens.
O maior número de beneficiárias do Rendimento Social de Inserção é de adolescentes, raparigas menores a conhecer as amarguras da vida demasiado cedo. Impressiona também o número de necessitados depois dos 50 anos. Verdadeiramente, avançar na idade é, para muitos, caminhar para as dificuldades e pobreza.
O quadro mostra que a esperança média de vida em Portugal supera a média da União Europeia, que em 2016 um português na casa dos 30 anos e com poucos estudos poderia esperar viver mais cerca de 45 anos, e com estudos superiores 52 ou mais anos. O nível educacional contribui para aumentar os anos de vida, embora este fator seja mais sensível no caso dos homens e menos nas mulheres, o que me parecer ser uma tendência comum a quase todos os países.
A tristeza entre os jovens portugueses é das mais baixas entre os países da OCDE, seja nos adolescentes com 15 anos, seja nos do início, com 11 anos. Embora os primeiros sejam mais tristes do que os segundos.
"De acordo com as estimativas efetuadas no âmbitoa iniciativa GBD – Global Burden of Disease (The Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), em 2014, os hábitos alimentares inadequados foram o fator de risco que mais contribuiu para o total de anos de vida saudável perdidos pela população portuguesa (19%), seguidos da hipertensão arterial (17%) e índice de massa corporal elevado (13%), expressos em DALY (Disability Adjusted Life Years - 1 DALY corresponde à perda de um ano de vida saudável)". INE, PORTUGAL Alimentação Saudável em Números – 2015
Nos 'melhores' anos de vida, entre os 15 e os 60 anos, a mortalidade masculina ultrapassa a feminina em mais de 2,5 vezes. Porquê esta discrepância? Que fatores a podem explicar? O homens correm mais riscos na vida?
Algumas razões ponderosas devem existir, até porque é um fenómeno geral, não uma especificidade portuguesa.
Centrando-nos novamente no nosso país, Desde o ano 2000, a mortalidade adulta diminuiu em Portugal, mas aquela relação agravou-se, uma vez que, no inicio do século, era de 2,33 vezes.
Logicamente, uma das consequências visíveis desta situação é o número de mulheres superar o dos homens, entre meados dos anos 20, quando até aí, as raparigas são mais do que os rapazes, dado que nascem mais meninos do que meninas.
Em Portugal, morrem 4 crianças com menos de 5 anos por cada 1000 nados-vivos; não é mau, mas é possível fazer melhor e esperemos que seja isso o que aconteça.
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