Falando de bandidos
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O investimento público é baixíssimo e o investimento total, público e privado, também, não retira Portugal dos últimos lugares.
O governo tudo sacrifica aos interesses de quem manda no euro, e aos agiotas da banca, ou, na sofistica linguagem oficial, o governo prioriza as boas contas públicas, que é como quem diz, "pobres mas honrados", é o antigamente aí outra vez e em força.
"O fundo de resolução foi mais um embuste! A ideia era um fundo financiado pela banca para ser usado em futuras recapitalizações de bancos em dificuldades sem recorrer a fundos públicos. Que grande mentira! O fundo é hoje uma entidade pública onde o estado ja injetou mais de 7 mil milhões de euros. E o seu desempenho conta para o défice das contas públicas!", Miguel Viegas
Para o que não querem, não, não há dinheiro; para o que querem, o dinheiro nunca falta.
E os outros profissionais das carreiras especiais. Não estão a ver? Aí está.
Para a justiça social, para devolver os anos de trabalho roubados, para o bem estar dos trabalhadores do presente, passado e futuro e da generalidade dos portugueses qualquer dinheiro afunda as contas públicas.
Para a banca, o dinheiro corre sem fim, que aí não há problema, ne aparecem as vozes do costume a gritar que não há dinheiro.
Esta é das situações que levam vários a afirmar que a política é imunda. Mas mais do que atirar essas charadas repetidas ad eternum, o que urge é atuar para que a política sirva os interesses da grande maioria.
Os empréstimos pessoais aumentaram, logo aqueles que têm juros mais pesados, melhor negócio para a banca. O crédito nos cartões também.
As pessoas ganham pouco, não conseguem atender às suas necessidades da vida, resultantes dos preços dos bens e serviços e e do que é indispensável para se viver uma vida com um mínimo de qualidade nos dias de hoje.
São, por isso, empurradas para os empréstimos, o que é uma delícia para os bancos, pois a dívida é o seu negócio.
Olhem lá, como se sentem aqueles que deram corda a essa charada do "não há dinheiro"? Não se sentem na obrigação de sair à rua e gritar umas verdades aos governantes, atuais e passados?
Sem esquecer os que se deixam enrolar com a treta da subsídiodependência...
Não recorres ao crédito, enviam-te um cartão que não pediste, mas pagas na mesma. Não é uma desvergonha total? Não é empurrar as pessoas para o endividamento. Como é que tais práticas bancárias são possíveis? Porque a carta é de um banco...
Os dados não enganam, a dívida pública portuguesa era inferior a 70% do Produto Interno Bruto em 2007. A dívida explode nos anos seguintes com as medidas tomadas pelos governos, com ou sem a troika, para acudir à banca. A dívida é da responsabilidade dos governos e de outros e não dos portugueses, que foram acusados de viver acima das suas possibilidades e obrigados a pagar por aqueles que, afinal, foram os grandes responsáveis dos problemas.
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