"Segundo o INE, em 2016, os trabalhadores por conta de outrem, os que recebem ordenados e salários, representavam 82,2% da população empregada (eram 3.787.200), enquanto os patrões, também chamados “empregadores”, que se apropriaram do chamado “Excedente Bruto de Exploração”, representavam apenas 4,7% da população empregada (eram 219.500)."
A "conclusão que se tira com base nos dados divulgados pelo INE é a seguinte: Entre 2010 e 2015, a “Parte dos salários e ordenados no PIB” diminuiu de 36,8% para 34,1%, enquanto a “parte do Excedente Bruto de Exploração”, que reverte para os patrões, subiu de 41,3% para 43%.Em 2016, observa-se uma pequeníssima inversão destas tendências: entre 2015 e 2016, a “Parte de salários e ordenados no PIB” sobe de 34,1% para 34,2%, e a “Parte do Excedente Bruto de Exploração no PIB” desce de 43% ara 42,8%." Eugénio Rosa
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