A desigualdade de rendimentos diminuiu ligeiramente em Portugal
Uma vez que o coeficiente de Gini diminuiu ligeiramente.
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Uma vez que o coeficiente de Gini diminuiu ligeiramente.
A desigualdade diminuiu um bocadinho em Portugal, de 1990 para 2015; o coeficiente de Gini é ligeiramente menor. Instisfatório, naturalmente, mas bom, se acontecesse o contrário seria pior, como acontece com alguns países.
Como com a China, por lá tudo parece calmo, mas continuará assim?
Como na África do Sul, o que explica em parte o resurgir do movimento pela justiça económica, o Malema, que não está com os paninhos quentes usados por Mandela.
Como no Brasil, que registou uma significativa redução da desigualdade (embora se mantenha dos países mais desiguais), o que provocou a violenta reação da elite endinheirada, que recusa não receber o que estava habituada, promove o golpe de Estado, prende o principal símbolo e responsável por essa diminuição e instala no poder um governo de homens, e algumas mulheres, menos cultos do que os humanos das cavernas.
Portugal resulta ser dos países mais desiguais na repartição primária do rendimento (entre o fator trabalho e o fator capital); o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade, é quase de 50. Depois dos impostos sobre o rendimento e as transferências sociais, a desigualdade reduz-se sensivelmente, contudo, Portugal mantém-se, ainda assim, como um dos países mais desiguais.
Nota: O Coeficiente de Gini varia entre o valor 0 = a igualdade é absoluta, todos têm o mesmo rendimento, e o valor 100 = a desigualdade é extrema, um único indivíduo detém todo o rendimento. Por isso, quanto maior for o seu valor, maior a desigualdade.
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