Pouca importância se dá à cultura em Portugal
É o que reflete o gráfico, que mostra que o emprego no setor da cultura em Portugal é dos menos representativos ao nível da União Europeia.
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É o que reflete o gráfico, que mostra que o emprego no setor da cultura em Portugal é dos menos representativos ao nível da União Europeia.
As famílias portuguesas são das que menos gastam em lazer e cultura. Sintoma evidente do baixo nível de rendimentos e de pouca qualidade de vida.
Outra forma de verificar isso é observar os hipermercados cheios ao domingo, para se fazer as compras essenciais para a semana, porque não há tempo para o efetuar durante a semana.
"As despesas com saúde, educação e cultura (quadro 1) têm seguido uma tendência decrescente, que traduz uma opção política clara e que assenta na perspectiva neoliberal de degradação do serviço público com a intenção mais ou menos declarada de privatização e mercantilização, particularmente agravadas no caso da educação e da cultura...
Essa tendência decrescente dos valores disponíveis para estes serviços fundamentais ocorre em sistemas já profundamente depauperados, com carências graves por força de um subfinanciamento estrutural e crónico, o que coloca os serviços de educação, saúde e cultura muitas vezes próximos da inoperância ou em ruptura real."
"Podemos analisar como os salários da administração pública acompanham a tendência decrescente do financiamento dos serviços.
Mas, nesse mesmo quadro, podemos observar a tendência contrária na coluna correspondente a «juros e outros encargos».
Enquanto nos últimos 10 anos a despesa com pessoal na administração pública decresce 5 mil milhões de euros, a despesa com juros e encargos da dívida cresce 3 mil milhões." Miguel Tiago
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