As empresas são implacáveis. Os seus lucros é que não podem ser afetados. Recorrem aos despedimentos imediatamente. O testemunho é dos EUA. Mas não é assim em todo o lado?

As pessoas deviam ser a primeira preocupação, mas não são!

No caso do Brexit sem acordo prevê-se grandes quebras no emprego por toda a UE no curto prazo. Portugal é dos países menos afetados.

Mas é claro que é o eventual crescimento do desemprego que preocupa os poderes da UE em oposição ao Brexit, então não é?

Entre 30 a 50% dos portugueses declara que o desemprego é a sua maior preocupação; na região da grande Lisboa esse é o maior cuidado para menos de 30% dos inquiridos, enquanto a Região do Açores apresenta os maiores valores, mais de metade da população tem o desemprego como o seu maior temor.

Em Portugal, foi o setor da construção. 

O cuidado dos portugueses com a sua escolaridade e formação supera a média da UE. Pode ser que seja interesse genuíno, ou apenas a força da circunstância, frequentar cursos de formação profissional porque se está desempregado e, assim, sempre se ganha algum...

Em Portugal, ficar desempregado significa logo uma quebra de quase 30% no rendimento. 

Num país de baixos salários, perder, de repente, 30% do que se ganhava é uma pancada e tanto.

Perda que vai crescendo com o passar dos anos. Ficar desempregado é um drama.

Em Portugal não são grandes as disparidades regionais do nível de desemprego; o mais elevado é na Madeira e, o de Portugal, é dos maiores na OCDE.

Em Portugal, apenas 1 em cada quatro desempregados recebe o subsídio de desemprego. O que coloca o nosso país abaixo dos valores médios da OCDE.

Ficar doente ou incapacitado

Não ter dinheiro suficiente para o que é preciso

Perder o emprego