Os EUA e a China
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Os custos horários por cada trabalhador em Portugal são claramente inferiores à média da União Europeia. É um indicador do atraso do país. Portugal precisa, e há espaço, que os salários subam substancialmente, porque com isso se garantem condições de vida dignas para quem trabalha, no presente e para o futuro, e porque isso dará um impulso enorme ao desenvolvimento económico, uma vez que, de uma vez por todas, a economia portuguesa tem de deixar de se basear nos baixos salários.
Evidentemente, nada disso surgirá do céu....
Portugal tem dos mais baixos salários entre os países da União Europeia. Uma vez mais se confirma. É o modelo económico dos baixos salários, herdado do fascismo, que se pretende perpetuar. De vez em quando, os governantes de serviço batem com a mão no peito e juram que não é isso o que se pretende, nem vai continuar. Paleio, de juras está o inferno cheio, a realidade aí está, é a prova de algodão, as entidades patronais e os governos que as favorecem não estão interessadas em aumentar o nível dos vencimentos, logo em desenvolver o país, sacam todo o lucro impondo baixos níveis remuneratórios e estão satisfeitas com isso. Por sua livre vontade não mudarão.
Porque está a fazer pouco, bem menos do que se faz em média na União Europeia.
O nível de escolaridade dos portugueses tem aumentado muito, é inegável! Mas quando nos comparamos com os outros países da União Europeia detetamos logo o muito que ainda é preciso fazer, ou como ainda estamos atrasados. De facto, Portugal é o país da UE com maior percentagem da sua população com baixa escolaridade, até ao 9.º ano, no máximo, ou nem isso, incluindo os que nem a 4.ª classe (o 1.º ciclo do ensino básico) completaram.
É terrível, um entrave de todo o tamanho ao desenvolvimento que urge concretizar,
Mas a Revolução Chinesa teve algo de positivo? Foi a pergunta que me colocou a Marta Elle. Como nos comentários não dá para deixar gráficos, parece-me, optei por trazer a resposta para aqui.
Naturalmente, são os chineses que devem responder em primeiro lugar a essa questão e, de facto, para eles só a sua opinião conta.
Do meu lado, de acordo com os dados, o que posso dizer é o seguinte: a China não tem boa memória do seu encontro com o ocidente no século XIX, uma vez que foi devastador para ela. Era o país mais desenvolvido do mundo no princípio desse século. A partir daí foram só trambolhões.
A humilhação que os ocidentais - europeus, primeiro - impuseram aos chineses foi indescritível, ao ponto de, em várias cidades chinesas, como Pequim e Xangai, terem colocado placas com os dizeres da epígrafe.
Esse período, e o da ocupação japonesa, terminou com a Revolução de 1949. A China, com Mao Zegong e Zhou Enlai, reganha a sua independência, esse bem precioso de que poucos países desfrutam na realidade, e, num processo atribulado, inicia a recuperação da grandeza que já teve outrora. O processo acelera-se espantosamente na década de oitenta, com Deng Xiaoping e Li Peng, ao ponto de hoje a China ser já a maior economia do mundo (valor global), fazendo os cálculos em paridades de poder de compra, é a segunda, calculando em dólares correntes.
A Economia Portuguesa (Produto Interno Bruto) é a 14.ª maior da União Europeia.
Contudo, Portugal é o 11.º país da UE pelo número de habitantes.
Logo, há países menos populosos que conseguem ter uma economia mais desenvolvida do que a nossa.
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