Quando se está contra, e quando se está a favor
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As eleições regionais de domingo - 26/01/2020 - em Itália mostram um reforço substancial da direita e da extrema-direita, o que é o resultado claro da submissão e seguidismo do governo italiano às políticas impostas pela União Europeia.
Como as eleições regionais irão continuar em maio e junho deste ano, veremos como ficará o quadro definitivo.
A maioria dos portugueses encontra-se limitada aos baixos rendimentos. A situação dos jovens menores de 18 anos ainda é pior. Aqui, os jovens portugueses são os oitavos na União Europeia com o menor nível de rendimentos, enquanto no total Portugal está um lugar acima.
Tanto que se fala na juventude, vai-se a ver e é o que há. O que pensarão disso os jovens que, nas campanhas eleitorais, se limitam a fazer de cenário de enquadramento para os discursos dos dirigentes dos partidos políticos que têm governado Portugal?
No domingo, 21, decorrerão eleições parlamentares na Ucrânia com assumidos nazis a concorrer. Sem que se verifique qualquer reação da União Europeia, que está sempre a financiar aquele país, nem da parte dos que habitualmente se declaram muito preocupados com o avanço da extrema-direita na Europa.
O nome do nazeco é R. Karpich, um dos candidatos nas eleições.
Mas é uma abstenção deixa andar. Diz-se muita coisa, culpa-se isto e aquilo, sempre os outros, nunca os própios abastencionistas. Se não votam porque estão descontentes com algo, e não encontram nas propostas partidárias representação para o seu descontentamento, então porque não criam uma? É sempre mais fácil acusar outros.
As televisões favorecem sistematicamente uns e não tanto outros. É sempre assim, há quem tenha a vida facilitada, e quem a tenha dificultada. Isso reflete-se depois nos resultados eleitorais também.
Não será esse o obejtivo das televisões com esse comportamento?
O PS desce em percentagem, mas sobe em números de deputados, são as nuances da conversão dos votos em deputados eleitos.
No seu conjunto, os três grandes partidos que suportam a permanência de Portugal na UE - PS, PSD e CDS - continuam a perder peso eleitoral, o que será compensado pelo BE, que é um forte partidário da permanência também.
Embora não totalmente, uma vez que em 2009 elegeu 3 deputados, este partido recuperou do perdido em 2014, em parte porque fez das eleições presidenciais, onde apresentou Marisa Matias, uma pré-campanha destas Europeia.
A CDU recua face às eleições anteriores, mas melhor do que as de 2009, onde só tinha eleito um deputado.
O PAN obtém um eurodeputado, foi muito comentado, mas parece ser em troca de Marinho Pinto, que não foi eleito, desta vez.
Aliás, se forem considerados tradicionais PS, PSD, CDS, BE, CDU, verifica-se que, no conjunto, estes partidos/coligação deixaram fugir apenas um deputado, enquanto que tinham sido dois, para o MPT, em 2014.
Os Verdes foram os que mais aumentaram na Alemanha. Infelizmente, são alinhados com o sistema e federalistas. Depois a extrema-direita. Perderam os partidos do governo, a CDU_CSU e o SPD.
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