Nas compras ainda se paga a dinheiro
Portugal é dos países onde ainda mais se utiliza o dinheiro vivo nas compras.
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Portugal é dos países onde ainda mais se utiliza o dinheiro vivo nas compras.
A desigualdade de rendimentos familiar disponível em Portugal supera a média da OCDE e apresenta-se das maiores entre os países da União Europeia.
Nem no verbo se vê o governo preocupar-se com essa situação...
Esta desigualdade não corresponde às esperanças de abril, é o contrário, é não cumprir abril.
O apoio público, do Estado, às famílias e crianças é significativamente pequeno em Portugal; ainda mais o é o auxílio na doença e na incapacidade. O grosso dos apoios sociais é com os idosos.
Com crise ou sem crise, a verdade é que os portugueses apreciam comer fora de casa e passar uns tempos em unidades hoteleiras.
Sem surpresa, a taxa de investimento familiar portuguesa é das mais baixas da UE.
Os portugueses são dos que menos gastam do seu orçamento familiar com a água e a energia.
Assim expresso, até de compreende pouco como é que Portugal tem dos preços mais elevados da eletricidade e do gás, como o Eurostat divulga em outras publicações.
Claro que, no caso concreto deste gráfico, não se tem em conta, julgo, a diferença de clima entre países e também, talvez aconteça, não se leve em consideração as muitas famílias que ainda não têm gás, nem água da rede no domicílio.
Os encargos com a saúde representavam 9% do PIB em 2017; destes, 6% corriam à conta do Estado e 3% eram assegurados pelas famílias.
Os números apresentados permitem constatar que o Estado se desfaz progressivamente das suas responsabilidades na saúde empurrando-as para as famílias. De facto, no ano 2000, o Estado assegurava 70,47% do financiamento da saúde, valor que baixou para 66,64% em 2017; por contrapartida dos encargos suportados pelas famílias, que subiram de 29,53%, em 2000, para 33,36% em 2017.
O que comprova a crescente desresponsabilização do Estado em assegurar o direito à saúde dos seus cidadãos, vendo-se estes na contingência de substituir o Estado no que este devia, mas não faz. E os valores em causa são já muito significativos.
Assim, em 2000, por cada 5€ que o Estado aplicava na saúde, as famílias gastavam 2€;
Em comparação, em 2017, por cada 2€ que o Estado assegurava, as famílias, por seu lado, tinham de garantir 1€!
As despesas com os transportes representam 12,8% do total das despesas das famílias em Portugal, o que nos coloca entre os países com a maior nível de gasto nessa rubrica, embora ligeiramente abaixo da média da UE.
Em Portugal, ainda há 4% das famílias que conseguem poupar!
Tenho dúvidas sobre esses dados; a fonte tem credibilidade, o PEW, mas mesmo assim..., 70% dos portugueses não se importaria de ter um muçulmano na família? Bpm, fica a informação...
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