O SIPRI acaba de divulgar as despesas militares no mundo, em 2018, dados muito clarificadores da realidade e que desmontam várias das aldrabices com que nos tentam manipular.
Resulta evidente que, se de ameaças se fala, a grande ameaça são os EUA, que gastam como ninguém mais.
A suposta ameaça militar russa fica a ridículo, na Europa até a França tem despesas militares maiores.
E pelo cano do esgoto vai também essa ideia peregrina de que a União Europeia precisa de um exército próprio. Uma vez que os números desmostram que na Europa são os páises da União Europeia que de longe mais gastam em com a dita defesa. Os números estão aí. O problema da UE não são militares a menos, mas a mais.
A NATO constantemente está a matraquear sobre a suposta ameaça da Rússia. Ora, os números são arrasadores, o orçamento militar dos países da Nato ultrapassa os 960 mil milhões de dólares, enquanto o da Rússi é de pouco mais de 61 mil milhões. Os responsáveis sabem disso, mas não têm qualquer topete em mentir sobre a suposta ameaça russa.
O mundo desperdiça demasiado dinheiro com a loucura dos armamentos; os EUA, por si só, asseguram 36% dos gastos totais, e não estão satisfeitos, querem mais, quando o que deveriam era liderar o mundo para a diminuição de todas essas despesas inúteis e perigosas. Dessa forma seriam admirados. Não é com mais armas que aumentarão o seu prestígio.
É sintomático o silêncio que caiu sobre este relatório; o poder instalado, os seus governos e comunicação social não querem que a população se aperceba como eles estão sempre a aldrabar.