Entre os piores
Embora a percentagem seja pequena, o certo é que na Europa ocidental Portugal é o país como amaior percentagem de habitações sem requesitos sanitários básicos. O que significa pobreza e até indigência.
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Embora a percentagem seja pequena, o certo é que na Europa ocidental Portugal é o país como amaior percentagem de habitações sem requesitos sanitários básicos. O que significa pobreza e até indigência.
Ainda menos do que em outros países, mas o certo é que já não chegam aos 50% os portugueses com crença segura em Deus.
A dívida pública portuguesa está a subir, ainda que de forma ondeada, desde a opção pelo euro; processo que se acelerou com as medidas tomadas para socorrer os bancos, e toda a austeridade promovida com o acordo com a troika.
Depois de atingir um máximo de 133% do PIB, a dívida mostrou tendência decrescente, contudo voltou a subir no 1.º trimestre de 2018 relativamente ao valor final de 2017.
O que estes valores significam é que a dívida não seria paga na sua totalidade mesmo que a toda a riqueza produzida no país durante um ano fosse destinada a esse fim. De forma caricata, mesmo que todos os portugueses morressem à fome, nem assim se livrariam da dívida.
Como será o panorama no fim de 2018 é o que em breve saberemos; seja como for, mais ponto percentual para cima ou para baixo não invalida a realidade de que a dívida se mantém uma grilheta pesadíssima, que tolhe os movimentos do país e degrada todo o seu organismo. Portugal está a mirrar com a forma como se está a tentar resolver o problema.
Na medicina, se uma terapêutica não dá resultado, procura-se outra. Não deveria proceder-se do mesmo modo com a dívida
Porque é que o Estado está tão endividado? A explicação com que os do governo esmagaram todo o povo foi que os portugueses estavam a viver acima das suas possibilidades.
Não parece que os dados do gráfico, que são oficiais, testemunhem essa afirmação, apontando antes para duas outras ordens de questões:
- A primeira são as consecuências da adesão ao euro; a segunda foram e são as medidas de austeridade e o apoio dado aos bancos, no cumprimento das exigências de Bruxelas e da Zona Euro; tais foram justificadas como o meio para fazer baixar a dívida; não parece que tenham dado os resultados anunciados.
Em % do Produto Interno Bruto, a riqueza criada no país durante um ano, Portugal continua a ter a 3.ª maior dívida da União Europeia, e apenas 4 países têm a dívida acima dos 100% do PIB.
No 1.º trimestres de 2018, face a 2017, 16 países da UE diminuíram o peso da dívida no PIB e 12 aumentaram-no; note-se que um deles foi a Grécia, o que comprova que as brutais medidas de austeridade que lhe são impostas não contribuem para a diminuição da dívida, antes o contrário.
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