O discurso oficial é contraditório, por um lado assusta com o progresso técnico, que irá roubar o emprego, por outro, está a exigir que as pessoas mais idosas continuem no mercado de trabalho, a pretexto do envelhecimento da população.
No gráfico, no entendimento da OCDE, Portugal está numa das situações piores entre os diferentes países, pois é “baixa” a sua taxa de emprego das pessoas com mais de 65 anos.
Ora, o que é dramático é que os trabalhadores com mais de 60 anos, ainda com maior realce para os que já passaram os 65 anos, sejam obrigados a manter-se no mercado de trabalho.
Nessas idades ninguém devia ser constrangido ao trabalho por necessidade económica; o trabalho deveria manter-se como opção, mas não nunca como imperiosidade para garantir a sobrevivência.
Aliás, as realidades da vida são muito fortes, depois dos 65 anos a taxa de emprego descai abruptamente; as pessoas não aguentam, não é uma questão de querer, é de mão poder na generalidade dos casos.
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