Portugal em mudou
Nem sempre para melhor, é uma realidade.
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Nem sempre para melhor, é uma realidade.
Em Portugal (2017), os eleitores registados somados ao número de jovens com menos de 15 anos superam o total da população residente; A diferença seria ainda maior se fosse considerado o número de jovens com 15 ou mais anos e menos de 18 anos.
Mesmo considerando que nem todos os eleitores estão incluídos na população total (emigrantes) não se foge da conclusão de que os eleitores realizam o sonho da imortalidade; as pessoas morrem, os eleitores não.
É óbvio que os cadernos eleitorais não são atualizados como deviam ser... E isso pode dar azo ao que não se quer acreditar que possa acontecer.
Daí muitos dos problemas que se vivem em França nestes dias. Muitos impostos e poucos benefícios para o povo francês.
As receitas do Estado Português também são significativas - 36,9% do PIB; como, em 2017, o PIB foi de 194.613,5 milhões de € (Pordata), os portugueses pagaram de impostos e contribuições para as seguranças sociais qualquer coisa como 71 812,4 milhões de €. Uma pipa de massa. Quem é que está a beber?
Para os portugueses devem sobrar apenas umas pinguitas, não os copos cheios, (para onde vão?), ou então não se compreende o clamor de descontentamento que atravessa o país.
Na proteção social, Portugal está melhor do que a Espanha, embora se mantenha abaiso da média da União Europeia.
"As despesas com saúde, educação e cultura (quadro 1) têm seguido uma tendência decrescente, que traduz uma opção política clara e que assenta na perspectiva neoliberal de degradação do serviço público com a intenção mais ou menos declarada de privatização e mercantilização, particularmente agravadas no caso da educação e da cultura...
Essa tendência decrescente dos valores disponíveis para estes serviços fundamentais ocorre em sistemas já profundamente depauperados, com carências graves por força de um subfinanciamento estrutural e crónico, o que coloca os serviços de educação, saúde e cultura muitas vezes próximos da inoperância ou em ruptura real."
"Podemos analisar como os salários da administração pública acompanham a tendência decrescente do financiamento dos serviços.
Mas, nesse mesmo quadro, podemos observar a tendência contrária na coluna correspondente a «juros e outros encargos».
Enquanto nos últimos 10 anos a despesa com pessoal na administração pública decresce 5 mil milhões de euros, a despesa com juros e encargos da dívida cresce 3 mil milhões." Miguel Tiago
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