A reforma pode esperar, decretam os governos
E o e Lisboa é o que mais se esforça; daí os portugueses terem uma das mais elevadas idades de reforma, superior à média da OCDE e que, de resto, está sempre em aumento.
Até custa a crer.
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E o e Lisboa é o que mais se esforça; daí os portugueses terem uma das mais elevadas idades de reforma, superior à média da OCDE e que, de resto, está sempre em aumento.
Até custa a crer.
Em Portugal não chegam aos 60 anos.
Devia ser esta a idade a ter em conta na definição da idade para a aposentação. Mas não é esse o interesse das autoridades, apostadas que estão em usar o dinheiro público em benefício de poucos e grandes interesses privados.
A idade da reforma é sempre a subir, até lá vais trabalhar tenhas ou não condições.
Os jovens portugueses, com 20 anos, que começaram a trabalhar em 2016 podem esperar reformar-se com 68 anos, uma das mais elevadas idades de reforma dos países da OCDE.
São previsões que acontecerão, até poderão ficar piores, se as pessoas aceitarem os acontecimentos como estão a decorrer.
Em Portugal a idade da reforma dos homens é nitidamente superior à média da OCDE, a legal e ainda mais a real!
O que é costume - nos estudos sobre as condições de vida, ou na determinação da idade para a reforma - é referir sempre a esperança média de vida; importante, sem dúvida. Contudo, não interessa apenas apurar os anos totais de vida, mas também a parte desses anos em que se goza de saúde razoável.
O discurso oficial é contraditório, por um lado assusta com o progresso técnico, que irá roubar o emprego, por outro, está a exigir que as pessoas mais idosas continuem no mercado de trabalho, a pretexto do envelhecimento da população.
No gráfico, no entendimento da OCDE, Portugal está numa das situações piores entre os diferentes países, pois é “baixa” a sua taxa de emprego das pessoas com mais de 65 anos.
Ora, o que é dramático é que os trabalhadores com mais de 60 anos, ainda com maior realce para os que já passaram os 65 anos, sejam obrigados a manter-se no mercado de trabalho.
Nessas idades ninguém devia ser constrangido ao trabalho por necessidade económica; o trabalho deveria manter-se como opção, mas não nunca como imperiosidade para garantir a sobrevivência.
Aliás, as realidades da vida são muito fortes, depois dos 65 anos a taxa de emprego descai abruptamente; as pessoas não aguentam, não é uma questão de querer, é de mão poder na generalidade dos casos.
Em Portugal, a idade da reforma das mulheres, nitidamente superior aos 65 anos, supera a que constituí a média da OCDE, que não alcança sequer a idade referida.
A consequência é evidente, a idade não perdoa, as mulheres não aguentam, são forçadas a abandonar o trabalho antes de atingir a idade da reforma.
Isto é, depois de uma vida de trabalho são impedidas, de facto, de se reformar com a pensão por inteiro.
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