O dinheiro não chega ao fim do mês
Os portugueses são, na União Europeia, dos que mais sofrem com a falta de dinheiro para o mês todo. O problema agrava-se para aqueles que sofrem de alguma limitação para desenvolver a sua atividade normal.
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Os portugueses são, na União Europeia, dos que mais sofrem com a falta de dinheiro para o mês todo. O problema agrava-se para aqueles que sofrem de alguma limitação para desenvolver a sua atividade normal.
Uma vez que o coeficiente de Gini diminuiu ligeiramente.
Setenta mil dólares por minuto, 4 milhões á hora e 100 milhões por dia é quanto açambarcam os maiores oligarcas do mundo.
O que dizer, é o mundo a trabalhar para uns à custa de todos. Pode ser diferente? Pode, mas é preciso fazer...
Esta situação é um dos testemunhos mais evidentes das profundas deformações que afetam a sociedade. É certo, estas são vistas com complacência, mas são um mal, uma das provas mais visíveis da injustiça reinante...
Enquanto o governo mantém os vencimentos presos ao chão e, em conjunto com as entidades patronais, resiste a toda e qualquer valorização salarial.
Os custos laborais no setor privado em Portugal são nitidamente inferiores à média da União Europeia. Mas as entidades patronais, com a ajuda do governo, passam a vida numa gritaria opondo-se de todos os modos às mais do que devidas, necessárias e possíveis atualizações salariais. os trabalhadores têm de ser firmes.
Portugal perdeu população entre 2010 e 2019, diz a ONU; e a quebra no futuro, até 2050, será ainda maior, mantendo-se as tendências atuais. Já somos poucos e ainda vamos ser menos, dizem-nos.
O que acontecerá, salvo se os portugueses forem capazes de um golpe de asa que reverta a situação. Neste quadro, é criminoso apontar a emigração como solução para os jovens face à má vontade da elite política e económica em criar as condições necessárias para que os jovens se possam realizar profissionalmente e como cidadãos no nosso país.
A emigração forçada por falta de condições internas é inaceitável.
Condições de trabalho e de vida dignas - melhores salários, acessoa à habitação, por exemplos - são essenciais para a promoção da natalidade, para assegurar a manutenção da nossa identidade e país.
Os custos horários do trabalho (salários, prémios, descontos para a segurança social, etc.) em Portugal foram dos que menos cresceram Na União Europeia. Como compreender? Podem dar-se muitas explicações, mas, ao que parece, os trabalhadores contentam-se com o que têm, não reivindicam e se mobilizam para mais. Evidentemente, pelo seu lado, não são os patrões ou o governo que se chegam à frente. Qual a razão de abrir mão desse rendimento, se os trabalhadores não lutam para ficar com ele, nem castigam o governos nos votos?
É a esperança média de vida dos portugueses. Como é uma média significa que uns vivem mais e outros menos. Convinha estudar esse facto com maior profundidade. Quem vive mais? Quem vive menos? Estudos de outros países indicam que as pessoas com maior rendimento têm mais anos de vida. A confirmar-se está-se ante um cenário horrível, pois significa que a desigualdade de rendimentos corresponde a tirar anos de vida às pessoas de posses menores.
Quem pode ficar indiferente ante tamanho horror?
A desigualdade de rendimentos familiar disponível em Portugal supera a média da OCDE e apresenta-se das maiores entre os países da União Europeia.
Nem no verbo se vê o governo preocupar-se com essa situação...
Esta desigualdade não corresponde às esperanças de abril, é o contrário, é não cumprir abril.
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