O ensino profissional
Mais de 40% dos jovens do secundário frequentam a via profissional.
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Mais de 40% dos jovens do secundário frequentam a via profissional.
Logicamente, no seguimento, e em oposição ao último gráfico publicado sobre a questão, Portugal apresenta a menor percentagem da população bem escolarizada entre os países da União Europeia.
A formação escolar dos jovens registou um incremento muito positivo. Hoje, praticamente todos concluíram o ensino secundário, 12 anos de escolaridade, pelo menos; esses juntamente com os que completaram um curso pós-secundário não superior e os formados com ensino superior (mestres ou doutores) perfazem cerca de 80% de todos os jovens, 20 - 24 anos; o que é motivo de grande satisfação.
Novamente se verifica que as representantes do sexo feminino tiram muito maior proveito da escola do que os varões do sexo masculino. A diferença aproxima-se dos 10%.
Primeiro, o óbvio e muito positivo, está a aumentar o número de portugueses com elevada formação escolar, com o ensino secundário, curso pós-secundário ou com o ensino superior, seja o mestrado, seja o doutoramento.
Depois, a formação das mulheres supera de forma crescente a dos homens, o desnível é de quase 9%, como se pode observar na escala do lado direito. Neste momento, mais de metade das mulheres já é senhora de qualquer um dos certificados da formação indicada, enquanto os homens não chegaram ainda aos 45%.
Portugal investe pouco na Educação, são os dados anteriormente expostos que o indicam. Que permitem concluir igualmente que o maior volume de despesas é realizado com os alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico (Secundário Inferior, na leitura que faço da International Standard Classification of Education, ISCED 2011). Cada aluno desse Ciclo representa 20,55% do que se gastou no triénio por cada aluno em todos os ciclos de ensino...
A feminização da profissão docente é uma realidade no ensino secundário também, onde 68,7% dos professores são mulheres.
Diminuiu a percentagem dos professores do ensino básico ( 1.º, 2.º e 3.º ciclo) e do secundário no total da população ativa do país - os que exercem profissão remunerada mais os desempregados.
Pode dizer-se que, por este indicador, Portugal ocupa uma posição intermédia entre os países referidos.
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